Resumo O estudo objetivou examinar a associação entre agrupamentos de atividade física (AF), dieta e tempo de televisão (TV) com o status do peso em uma amostra representativa de estudantes brasileiros. Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 (n = 16.521; idade média 14,8, desvio padrão de 0,03 ano). AF (minutos/semana no lazer e deslocamento para/da escola), assistir televisão (TV) (horas/dia), consumo semanal de doces, refrigerantes, alimentos ultraprocessados/fast-foods, saladas/vegetais e frutas foram coletadas por questionário validado. Análise de classes latentes definiu os perfis de comportamento e a regressão logística binária a associação entre agrupamento e status de peso. Foram identificadas seis classes com comportamentos positivos e negativos. Adolescentes pertencentes à classe “baixo tempo de TV e alta alimentação saudável” apresentaram maior probabilidade de ter sobrepeso/obesidade em comparação com seus pares na classe “AF moderada e dieta mista”. Não foram encontradas associações nos outros perfis. Classes com comportamentos saudáveis e não saudáveis caracterizaram o estilo de vida dos adolescentes e estiveram relacionadas com o status de peso.

Abstract This study aimed to examine the association between clusters of physical activity (PA), diet, and television viewing (TV) with weight status among a representative sample of Brazilian students. Data from the National Health School-based Survey (PeNSE) 2015 were analyzed (n = 16,521; mean age 14.8, standard deviation 0.03 year). PA (minutes/week spent in leisure-time, and commuting to/from school), TV (hours/day), and weekly consumption of deep-fried empanadas, candies, sodas, ultra-processed foods, fast foods, green salads or vegetables, and fruits were self-reported on the validated PeNSE questionnaire. Latent class analysis defined behavior classes, and binary logistic regression assessed the association between clustering and weight status. Six classes’ types with positive and negative behaviors were identified. Adolescents belonging to the “low TV time and high healthy diet” class had higher chances of being overweight (including obesity) compared to their peers in the “moderate PA and mixed diet” class. No associations were found in the other clusters. Mixed classes with healthy and unhealthy behaviors characterized adolescents’ lifestyles and these profiles were related to weight status.

Abstract This study aimed to examine the association between clusters of physical activity (PA), diet, and television viewing (TV) with weight status among a representative sample of Brazilian students. Data from the National Health School-based Survey (PeNSE) 2015 were analyzed (n = 16,521; mean age 14.8, standard deviation 0.03 year). PA (minutes/week spent in leisure-time, and commuting to/from school), TV (hours/day), and weekly consumption of deep-fried empanadas, candies, sodas, ultra-processed foods, fast foods, green salads or vegetables, and fruits were self-reported on the validated PeNSE questionnaire. Latent class analysis defined behavior classes, and binary logistic regression assessed the association between clustering and weight status. Six classes’ types with positive and negative behaviors were identified. Adolescents belonging to the “low TV time and high healthy diet” class had higher chances of being overweight (including obesity) compared to their peers in the “moderate PA and mixed diet” class. No associations were found in the other clusters. Mixed classes with healthy and unhealthy behaviors characterized adolescents’ lifestyles and these profiles were related to weight status.

Resumo O estudo objetivou examinar a associação entre agrupamentos de atividade física (AF), dieta e tempo de televisão (TV) com o status do peso em uma amostra representativa de estudantes brasileiros. Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 (n = 16.521; idade média 14,8, desvio padrão de 0,03 ano). AF (minutos/semana no lazer e deslocamento para/da escola), assistir televisão (TV) (horas/dia), consumo semanal de doces, refrigerantes, alimentos ultraprocessados/fast-foods, saladas/vegetais e frutas foram coletadas por questionário validado. Análise de classes latentes definiu os perfis de comportamento e a regressão logística binária a associação entre agrupamento e status de peso. Foram identificadas seis classes com comportamentos positivos e negativos. Adolescentes pertencentes à classe “baixo tempo de TV e alta alimentação saudável” apresentaram maior probabilidade de ter sobrepeso/obesidade em comparação com seus pares na classe “AF moderada e dieta mista”. Não foram encontradas associações nos outros perfis. Classes com comportamentos saudáveis e não saudáveis caracterizaram o estilo de vida dos adolescentes e estiveram relacionadas com o status de peso.

abstract This study aimed (1) to verify the relationship between the JIF, Eigenfactor, Citescore and SJR metrics of Physical Education journals throughout Qualis 2013-2016; and (2) to analyze their associations with the field-concerned Web-Qualis grades (based on the 2013-2016 quadrennium criteria). WebQualis grades, which refers to 2015-2018 data, were acquired by accessing officially available data. The scientometrics Journal Impact Factor (JIF), Citescore, Eigenfactor, and Scimago Journal Rank (SJR) for the years 2013 to 2016 and 2018 were extracted from official Clarivate Analytics and Elsevier sources. Approximately half of Physical Education journals included in the 2018 WebQualis database were indexed in Web of Science Collection and Scopus databases. The main results demonstrated high and stable appeared bivariate correlations between all scientometrics from 2013 to 2016. Both JIF, Eigenfactor, Citescore and SJR were associated with WebQualis grades. However, better adjustment of parameters was observed in the model that included SJR as the WebQualis predictor. The field normalized SJR appeared to better predict the WebQualis defined by the 2013-2016 Qualis criteria, which includes the adherence indicator. If researchers consider that distinct research areas are not equally weighted and require specific evaluation, as the authors suggest, use the normalized metrics to classify journals in Brazilian scenarium.

resumo O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre as métricas JIF, Eigenfactor, Citescore e SJR de periódicos de Educação Física ao longo do Qualis 2013-2016; e (2) analisar suas associações com as classificações do Web-Qualis (critério de classificação do quadriênio 2013-2016). As classificações do WebQualis, referentes aos dados de 2015-2018, foram adquiridas acessando fontes de dados oficiais. As métricas Journal Impact Factor (JIF), Citescore, Eigenfactor e Scimago Journal Rank (SJR) para os anos de 2013 a 2016 e 2018 foram extraídas de fontes oficiais da Clarivate Analytics e Elsevier. Aproximadamente metade dos periódicos de Educação Física incluídos no banco de dados WebQualis de 2018 foram indexados nos bancos de dados Web of Science Collection e Scopus. Os principais resultados demonstram altas e estáveis correlações bivariadas entre todas as métricas de 2013 a 2016. Ambos o JIF, o Eigenfactor, o Citigenore e o SJR foram associados à classificação do WebQualis. No entanto, melhores parâmetros de ajuste foram observados no modelo que incluiu a SJR como preditor do WebQualis. O SJR normalizado por área pareceu melhor predizer o WebQualis definido pelo critério Qualis de 2013 de 2016, que inclui o indicador de aderência. Se os pesquisadores considerarem que áreas distintas de pesquisa não são igualmente ponderadas e requerem avaliação específica, como sugestão dos autores, a utilização das métricas normalizadas para classificar os periódicos no cenário brasileiro.

Abstract Objective: To analyze the content validity and the test-retest reliability of the Questionnaire for Screen Time of Adolescents (QueST). Methods: A study was conducted with high school adolescents from Southern Brazil enrolled in public education (2019). The QueST measures screen time across five constructs: studying, working/internship-related activities, watching videos, playing games, using social media/chat applications. Content validation involved consulting with experts and adolescents to evaluate whether the five constructs were clear and representing screen time behaviors, all ratings were quantified. The experts’ evaluation provided Content Validity Indexes (CVI) for clarity and representativeness of the questionnaire. Students answered the QueST twice (1-week apart), and differences between applications were verified. Test-retest reliability was assessed using Intraclass Correlation Coefficients (ICC) and Bland-Altman analyses. Results: Among the experts, the CVI indicated 94% and 98% of clarity and representativeness, respectively. All items were highly clear for at least 70% of the students. Test-retest reliability was assessed with 104 students (16.3 ± 1.02 years; 66.3% girls). The ICC ranged from 0.41 (95%CI 0.24–0.56) for videos to 0.76 (95%CI 0.66–0.83) for social media/chat applications on weekdays; and from 0.24 (95%CI 0.04–0.41) for videos to 0.67 (95%CI 0.54–0.77) for social media/chat applications on weekends. The lowest mean difference was -4.6 min for working on weekdays, while the highest was 40.6 min for videos on weekends. Conclusions: The QueST proved to be fair to excellent for measuring different screen time constructs. However, the item of videos (weekends) showed poor stability. The QueST demonstrates satisfactory content validity attested by the experts and adolescents.

Resumo O objetivo deste artigo é comparar a prevalência de deslocamento ativo para o trabalho em adultos na região Sul do Brasil entre 2006 e 2016 de acordo com características sociodemográficas e laborais. Os dados do Sistema Brasileiro de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (VIGITEL) foram comparados em 2006 e 2016 (≥18 anos). Deslocamento ativo para o trabalho, sexo, faixa etária, escolaridade e características laborais foram coletados por inquérito telefônico e analisados nas cidades de Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre, utilizando as frequências absolutas e relativas com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. O deslocamento ativo aumentou significativamente em 2016 em relação a 2006. Florianópolis apresentou as maiores prevalências nos dois anos analisados. Em todas as capitais houve aumento significativo na prevalência do desfecho, principalmente para mulheres, com ensino médio e apenas em Florianópolis para homens, com baixa escolaridade. A prevalência também aumentou para características laborais em todas as capitais. O deslocamento ativo para o trabalho aumentou expressamente entre os adultos que vivem no Sul do Brasil, com destaque para Florianópolis. Ampliar intervenções nesse contexto é uma necessidade no Brasil.

Abstract This article aims to compare the prevalence of active commuting to work in adults in the Southern region of Brazil between 2006 and 2016 according to sociodemographic and labor characteristics. The data from the Brazilian System for the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases - VIGITEL were compared in 2006 and 2016 (≥18 years). Active commuting to work, sex, age group, education and job characteristics were collected by telephone survey and transportation in the cities of Florianópolis, Curitiba and Porto Alegre, using absolute and relative frequencies with their respective 95% confidence intervals. Active commuting increased significantly in 2016 compared to 2006. Florianópolis had the highest prevalence in the two years analyzed. In all capitals, there was a significant increase in the prevalence of the outcome, mainly for women, with secondary education and only in Florianópolis for men, with low schooling. The prevalence has also increased for job characteristics in all capitals. Active commuting to work increased significantly among adults living in southern Brazil, with emphasis on Florianópolis. Expanding interventions in this context is a necessity in Brazil.

Resumo Nesse estudo, avaliamos as desigualdades socioeconômicas no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e ultraprocessados entre adolescentes. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2015. De acordo com o consumo autorrelatado de feijão, hortaliças e frutas, foi gerado um escore de alimentos in natura/minimamente processados (0-21 pontos). Refrigerantes, doces, macarrão instantâneo e carnes ultraprocessadas prontos para o consumo foram utilizados para a pontuação dos alimentos ultraprocessados (0-21 pontos). Os indicadores de equidade foram gênero, educação materna e nível socioeconômico. Foram calculados a diferença absoluta, razões, índice de concentração e índice de inclinação de desigualdade. Os adolescentes (n=101.689, 51% meninas, 14,2 anos) relataram escore médio de 9,97 e 11,46 para alimentos ultraprocessados e in natura/minimamente processados, respectivamente. As diferenças absolutas entre os adolescentes de alto e baixo nível socioeconômico foram mais altos e mais baixos, houve diferenças de 2,64 pontos e 33% para o consumo de alimentos in natura/minimamente processados; e 1,48 pontos e 15% para alimentos ultraprocessados. Adolescentes de níveis socioeconômicos mais elevados comeram mais alimentos in natura/minimamente processados e alimentos ultraprocessados comparado aos seus pares.

Abstract In this study, we evaluated socioeconomic inequalities in the consumption of in natura/minimally processed and ultra-processed foods among adolescents. We used data from the Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), 2015. According to the self-reported consumption of beans, vegetables and fruits, a score of in natura/minimally processed foods was generated (0-21 points). Sodas, sweets, instant noodles, and ultra-processed meat were used for the score of ultra-processed foods (0-21 points). Equality indicators were gender, maternal education, and socioeconomic level. Absolute difference, ratios, concentration index and slope index of inequality were calculated. Adolescents (n=101,689, 51% girls, 14.2 years) reported a mean score of 9.97 and 11.46 for ultra-processed foods and in natura/minimally processed foods, respectively. Absolute and relative differences between adolescents with the highest and lowest socioeconomic level, there were differences of 2.64 points and 33% for consumption of in natura/minimally processed foods; and 1.48 points and 15% for ultra-processed foods. Adolescents from higher socioeconomic level ate more in natura/minimally processed foods and ultra-processed foods.

Resumo Nesse estudo, avaliamos as desigualdades socioeconômicas no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e ultraprocessados entre adolescentes. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2015. De acordo com o consumo autorrelatado de feijão, hortaliças e frutas, foi gerado um escore de alimentos in natura/minimamente processados (0-21 pontos). Refrigerantes, doces, macarrão instantâneo e carnes ultraprocessadas prontos para o consumo foram utilizados para a pontuação dos alimentos ultraprocessados (0-21 pontos). Os indicadores de equidade foram gênero, educação materna e nível socioeconômico. Foram calculados a diferença absoluta, razões, índice de concentração e índice de inclinação de desigualdade. Os adolescentes (n=101.689, 51% meninas, 14,2 anos) relataram escore médio de 9,97 e 11,46 para alimentos ultraprocessados e in natura/minimamente processados, respectivamente. As diferenças absolutas entre os adolescentes de alto e baixo nível socioeconômico foram mais altos e mais baixos, houve diferenças de 2,64 pontos e 33% para o consumo de alimentos in natura/minimamente processados; e 1,48 pontos e 15% para alimentos ultraprocessados. Adolescentes de níveis socioeconômicos mais elevados comeram mais alimentos in natura/minimamente processados e alimentos ultraprocessados comparado aos seus pares.

Abstract In this study, we evaluated socioeconomic inequalities in the consumption of in natura/minimally processed and ultra-processed foods among adolescents. We used data from the Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), 2015. According to the self-reported consumption of beans, vegetables and fruits, a score of in natura/minimally processed foods was generated (0-21 points). Sodas, sweets, instant noodles, and ultra-processed meat were used for the score of ultra-processed foods (0-21 points). Equality indicators were gender, maternal education, and socioeconomic level. Absolute difference, ratios, concentration index and slope index of inequality were calculated. Adolescents (n=101,689, 51% girls, 14.2 years) reported a mean score of 9.97 and 11.46 for ultra-processed foods and in natura/minimally processed foods, respectively. Absolute and relative differences between adolescents with the highest and lowest socioeconomic level, there were differences of 2.64 points and 33% for consumption of in natura/minimally processed foods; and 1.48 points and 15% for ultra-processed foods. Adolescents from higher socioeconomic level ate more in natura/minimally processed foods and ultra-processed foods.

Resumo O objetivo deste artigo é comparar a prevalência de deslocamento ativo para o trabalho em adultos na região Sul do Brasil entre 2006 e 2016 de acordo com características sociodemográficas e laborais. Os dados do Sistema Brasileiro de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (VIGITEL) foram comparados em 2006 e 2016 (≥18 anos). Deslocamento ativo para o trabalho, sexo, faixa etária, escolaridade e características laborais foram coletados por inquérito telefônico e analisados nas cidades de Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre, utilizando as frequências absolutas e relativas com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. O deslocamento ativo aumentou significativamente em 2016 em relação a 2006. Florianópolis apresentou as maiores prevalências nos dois anos analisados. Em todas as capitais houve aumento significativo na prevalência do desfecho, principalmente para mulheres, com ensino médio e apenas em Florianópolis para homens, com baixa escolaridade. A prevalência também aumentou para características laborais em todas as capitais. O deslocamento ativo para o trabalho aumentou expressamente entre os adultos que vivem no Sul do Brasil, com destaque para Florianópolis. Ampliar intervenções nesse contexto é uma necessidade no Brasil.

Abstract This article aims to compare the prevalence of active commuting to work in adults in the Southern region of Brazil between 2006 and 2016 according to sociodemographic and labor characteristics. The data from the Brazilian System for the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases - VIGITEL were compared in 2006 and 2016 (≥18 years). Active commuting to work, sex, age group, education and job characteristics were collected by telephone survey and transportation in the cities of Florianópolis, Curitiba and Porto Alegre, using absolute and relative frequencies with their respective 95% confidence intervals. Active commuting increased significantly in 2016 compared to 2006. Florianópolis had the highest prevalence in the two years analyzed. In all capitals, there was a significant increase in the prevalence of the outcome, mainly for women, with secondary education and only in Florianópolis for men, with low schooling. The prevalence has also increased for job characteristics in all capitals. Active commuting to work increased significantly among adults living in southern Brazil, with emphasis on Florianópolis. Expanding interventions in this context is a necessity in Brazil.

RESUMO O comportamento sedentário (CS) se tornou prevalente entre vários grupos populacionais em todas as partes do mundo. O aumento em CS é alarmante, já que este comportamento é associado com desfechos adversos em saúde. Com avanço da tecnologia, a relação de indivíduos com CS se torna cada vez mais complexa, e instrumentos disponíveis, teorias, e o desenvolvimento de pesquisa encaram desafios para se equiparar com esta evolução. Quatro tópicos sobre pesquisa em CS são discutidos neste artigo de opinião: (i) avanços na tipologia e mensuração; (ii) impacto na saúde de indicadores quantitativos e qualitativos de CS; (iii) o lado bom do CS; e (iv) desafios e direções futuras em estudos neste campo do conhecimento. Este artigo de opinião oferece algumas provocações baseadas em limitações de pesquisas contemporâneas, seus avanços, e suas lacunas. Alguns desafios em pesquisa com CS e recomendações são compiladas, e outras podem ser inferidas das crescentes evidências científicas relacionadas a CS entre diferentes campos do conhecimento.

ABSTRACT Sedentary behavior (SB) has become a prevalent behavior amongst several population subgroups worldwide. This increase in SB is alarming, as this behavior has been associated with several adverse health outcomes. With the advancement of technology, the relationship of individuals with SB has become increasingly complex, and available instruments, theories, and research face challenges to keep up with this evolution. Four issues regarding research on SB are discussed in this opinion article: (i) advances in its typology and measure; (ii) health impact of quantitative and qualitative indicators of SB; (iii) the good side of SB; and (iv) challenges and future directions of studies in this field of knowledge. This opinion article raises some questions based on the limitations of current research with its advances and gaps. Some challenges and research recommendations are compiled, and other can be drawn from the ever-growing scientific evidence related to SB across different fields.

Resumen Objetivo: Analizar indicadores sociodemográficos asociados a realización de actividad física (AF) en dominios del ocio, desplazamientos, casa y trabajo, en adultos brasileños. Métodos: Estudio transversal con análisis secundario de datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) de 2019. Factores asociados al compromiso en AF se analizaron mediante regresión logística. Resultados: Estudio involucró 88.500 adultos brasileños con edad promedio de 45 ± 17,5 años. Horas de trabajo más largas [odds ratio (OR) = 0,74; IC95% 0,66;0,82; > 40h vs. ≤ 20h], sexo femenino (OR = 0,67; IC95% 0,63;0,71) se asociaron con menores posibilidades de realizar AF en ocio. Mayor ingreso (OR = 3,20; IC95% 2,79;3,67; > 5 vs. ≤ salario mínimo) y nivel educacional (OR = 3,01; IC95% 2,74;3,32 - superior completo vs. fundamental incompleto) se asociaron positivamente con AF en ocio. Conclusión: determinantes económicos y sociales estuvieron fuertemente relacionados con la participación en AF, lo que sugieres un patrón de inequidad marcado por la necesidad de supervivencia, que se reproduce socialmente.

Abstract Objective: To examine the socioeconomic indicators associated with engagement in physical activity (PA) in the leisure-time, transportation, domestic and occupational domains, in Brazilian adults. Methods: Cross-sectional study with secondary data from the National Health Survey (PNS), conducted in 2019. The factors associated with engagement in PA were analyzed using logistic regression. Results: The study involved 88,500 Brazilian adults with mean age of 45 ± 17.5 years old. Longer working hours [odds ratio (OR) = 0.74; 95%CI 0.66;0.82; > 40h vs. ≥ 20h] and female sex (OR = 0.67; 95%CI 0.63;0.71) were associated with lower chances of engaging in leisure-time PA. Higher income (OR = 3.20; 95%CI 2.79;3.67; > 5 vs. ≥ minimum wage) and education level (OR = 3.01; 95%CI 2.74;3.32 - complete higher education vs. incomplete elementary school) were positively associated with leisure-time PA. Conclusion: Socioeconomic correlates were strongly related to engagement in PA in Brazilian adults, suggesting a pattern of inequity marked by the need for survival, which is socially reproduced.

Resumo Objetivo: Analisar os indicadores sociodemográficos associados ao engajamento em atividade física (AF) nos domínios do lazer, do deslocamento, doméstico e do trabalho, em adultos brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Os fatores associados ao engajamento em AF foram analisados por regressão logística. Resultados: O estudo envolveu 88.500 adultos brasileiros com idade média de 45 ± 17,5 anos. Jornadas de trabalho mais longas [odds ratio (OR) = 0,74; IC95% 0,66;0,82; > 40h vs. ≤ 20h)] e sexo feminino (OR = 0,67; IC95% 0,63;0,71) associaram-se a menores chances de engajamento em AF no lazer. Maior renda (OR = 3,20; IC95% 2,79;3,67; > 5 vs. ≤ salário mínimo) e escolaridade (OR = 3,01; IC95% 2,74;3,32 - superior completo vs. fundamental incompleto) foram positivamente associadas à AF no lazer. Conclusão: Determinantes socioeconômicos foram fortemente relacionados ao engajamento em AF, sugerindo um padrão de iniquidade marcado pela necessidade de sobrevivência, que se reproduz socialmente.

Resumo Objetivo: Analisar os indicadores sociodemográficos associados ao engajamento em atividade física (AF) nos domínios do lazer, do deslocamento, doméstico e do trabalho, em adultos brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Os fatores associados ao engajamento em AF foram analisados por regressão logística. Resultados: O estudo envolveu 88.500 adultos brasileiros com idade média de 45 ± 17,5 anos. Jornadas de trabalho mais longas [odds ratio (OR) = 0,74; IC95% 0,66;0,82; > 40h vs. ≤ 20h)] e sexo feminino (OR = 0,67; IC95% 0,63;0,71) associaram-se a menores chances de engajamento em AF no lazer. Maior renda (OR = 3,20; IC95% 2,79;3,67; > 5 vs. ≤ salário mínimo) e escolaridade (OR = 3,01; IC95% 2,74;3,32 - superior completo vs. fundamental incompleto) foram positivamente associadas à AF no lazer. Conclusão: Determinantes socioeconômicos foram fortemente relacionados ao engajamento em AF, sugerindo um padrão de iniquidade marcado pela necessidade de sobrevivência, que se reproduz socialmente.

Abstract Objective: To examine the socioeconomic indicators associated with engagement in physical activity (PA) in the leisure-time, transportation, domestic and occupational domains, in Brazilian adults. Methods: Cross-sectional study with secondary data from the National Health Survey (PNS), conducted in 2019. The factors associated with engagement in PA were analyzed using logistic regression. Results: The study involved 88,500 Brazilian adults with mean age of 45 ± 17.5 years old. Longer working hours [odds ratio (OR) = 0.74; 95%CI 0.66;0.82; > 40h vs. ≥ 20h] and female sex (OR = 0.67; 95%CI 0.63;0.71) were associated with lower chances of engaging in leisure-time PA. Higher income (OR = 3.20; 95%CI 2.79;3.67; > 5 vs. ≥ minimum wage) and education level (OR = 3.01; 95%CI 2.74;3.32 - complete higher education vs. incomplete elementary school) were positively associated with leisure-time PA. Conclusion: Socioeconomic correlates were strongly related to engagement in PA in Brazilian adults, suggesting a pattern of inequity marked by the need for survival, which is socially reproduced.

Resumen Objetivo: Analizar indicadores sociodemográficos asociados a realización de actividad física (AF) en dominios del ocio, desplazamientos, casa y trabajo, en adultos brasileños. Métodos: Estudio transversal con análisis secundario de datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) de 2019. Factores asociados al compromiso en AF se analizaron mediante regresión logística. Resultados: Estudio involucró 88.500 adultos brasileños con edad promedio de 45 ± 17,5 años. Horas de trabajo más largas [odds ratio (OR) = 0,74; IC95% 0,66;0,82; > 40h vs. ≤ 20h], sexo femenino (OR = 0,67; IC95% 0,63;0,71) se asociaron con menores posibilidades de realizar AF en ocio. Mayor ingreso (OR = 3,20; IC95% 2,79;3,67; > 5 vs. ≤ salario mínimo) y nivel educacional (OR = 3,01; IC95% 2,74;3,32 - superior completo vs. fundamental incompleto) se asociaron positivamente con AF en ocio. Conclusión: determinantes económicos y sociales estuvieron fuertemente relacionados con la participación en AF, lo que sugieres un patrón de inequidad marcado por la necesidad de supervivencia, que se reproduce socialmente.

Resumo Este estudo analisou a validade e a confiabilidade de um instrumento com escalas de fatores associados ao tempo de tela em adolescentes. Dois estudos transversais incluíram escolares para análises de validade (n=1138, 51,5% meninos) e reprodutibilidade teste-reteste (n=194, 56,2% meninos) do instrumento. Fatores individuais (atitude, autoeficácia e expectativas), do ambiente social (comportamentos, regras, crenças e suporte familiar e suporte dos membros da escola) e físico (casa e no quarto) associados ao tempo de tela foram avaliados. Todas as escalas do instrumento atenderam os critérios estatísticos de validade da análise fatorial exploratória (p<0.001). A análise fatorial exploratória indicou cinco escalas unidimensionais e três bi-dimensionais (autoeficácia, expectativas e comportamento familiares), com cargas fatoriais de 0,56 a 0,88. Houve correlações significativas entre quase todas as escalas e o tempo de tela reportado (p<0,05). Oito das nove escalas apresentaram um valor de α de Cronbach superior a 0,70, e o CCI variou de 0,63 a 0,83. O instrumento apresentou escalas que se apresentaram com validade e confiabilidade aceitáveis, podendo ser utilizado na mensuração de fatores associados ao tempo de tela em escolares brasileiros.

Abstract This study analyzed the validity and reliability of an instrument with scales measuring factors associated with screen time in adolescents. Two cross-sectional studies included students for analyses of validity and internal consistency (n=1138, 51.5% boys) and test-retest reproducibility (n=194, 56.2% boys). Individual (attitude, self-efficacy and expectations), social (behaviors, rules, beliefs and family support and support of school members) and physical environmental (home and bedroom equipment) factors of screen time were evaluated. All the scales of the instrument met the statistical criteria of the validity of the exploratory factorial analysis (p<0.001). The exploratory factorial analysis indicated five one-dimensional and three two-factor scales (self-efficacy, expectations and familiar behavior), with factorial loads of 0.56 to 0.88. There were significant correlations between the scores of almost all the scales and the reported screen time (p<0.05). Eight of nine scales/subscales showed Cronbach’s α value being higher than 0.70, and ICC ranged from 0.63 to 0.83. In conclusion, the instrument presented scales with acceptable validity and reliability and can be used to measure factors associated with screen time in Brazilian students.

RESUMO Introdução Embora os benefícios da atividade física (AF) regular para os adolescentes sejam consolidados na literatura, há pouca evidência do papel dos aspectos psicossociais nos níveis de AF nessa população. Objetivo Investigar a prevalência e os fatores sociodemográficos associados ao gosto pela AF e à preferência por atividades no lazer em rapazes e moças. Métodos Estudo transversal, com 6.529 adolescentes (15 a 19 anos), matriculados no ensino médio das escolas públicas do sul do Brasil. Usou-se regressão logística binária para analisar a associação entre os fatores sociodemográficos e as variáveis de interesse, coletadas por meio de questionário padronizado. Resultados Os rapazes relataram gostar (87,1%) e preferir (44,4%) AF mais do que as moças (gostar: 79,2%; preferir: 29,5%). Entre os rapazes, o gosto pela AF foi associado à renda familiar (OR3-5 salários = 1,53; OR≥6 salários = 1,62) e, entre as moças, foi associado à idade (OR19 anos = 0,28), ocupação (ORtrabalhadoras = 1,45) e renda (OR3-5 salários = 1,35). A preferência foi associada à idade (OR19 anos = 2,48) e à renda familiar (OR≥6 salários = 0,70) para os rapazes, e, para as moças, à área de residência (ORrural = 1,47) e ocupação (ORtrabalhadoras = 1,31). Conclusões Rapazes (gostar: 87,1%; preferir: 44,4%) tiveram atitudes mais positivas com relação à AF do que as moças (gostar: 79,2% e preferir: 29,5%), e algumas variáveis sociodemográficas parecem estar mais fortemente associadas a essas atitudes do que a outras. Gostar foi associado à renda familiar para os rapazes e à idade, ocupação e renda para as moças. Preferir, por sua vez, esteve associado à idade e à renda familiar para os rapazes e à área de residência e ocupação para as moças. Nível de evidência II, Estudos diagnósticos - Investigação de um exame para diagnóstico.

ABSTRACT Introduction Although the benefits of regular physical activity (PA) for adolescents are well-described in the literature, there is little evidence of the role of psychosocial aspects on levels of PA in this population. Objective To investigate the prevalence and sociodemographic factors associated with enjoyment of PA and preference for leisure-time activities in boys and girls. Methods A cross-sectional study, with 6529 adolescents (aged 15 to 19 years) enrolled in secondary education in public schools in the South of Brazil. Logistic regression was used to analyze the association between sociodemographic factors and the variables of interest, with data collection using a standardized questionnaire. Results Boys enjoyed (87.1%) and preferred (44.4%) PA more than girls (enjoyment: 79.2%; preference: 29.5%). Among the boys, enjoyment was associated with family income(OR3-5 wages=1.53; OR≥6 wages=1.62) and, among the girls, it was associated with age (OR19 years=0.28), occupational status (ORworkers=1.45), and income (OR3-5 wages=1.35). Preference was associated with age (OR19 years=2.48) and income (OR≥6 wages=0.70) among the boys and, among girls, it was associated with area of residence (ORrural=1.47) and occupation (ORworkers=1.31). Conclusion Boys (enjoyment: 87.1%; preference: 44.4%) had more positive attitudes toward PA than girls (enjoyment: 79.2%; preference: 29.5%), and some sociodemographic variables appear to be more closely associated with these attitudes than others. Enjoyment was associated with family income for boys, and with age, occupation and income for girls. Preference, in turn, was associated with age and family income for boys, and area of residence and occupational status for girls. Level of evidence II, Diagnostic studies - Investigation of a diagnostic test.

RESUMEN Introducción Aunque los beneficios de la actividad física (AF) regular para los adolescentes sean consolidados en la literatura, hay poca evidencia del papel de los aspectos psicosociales en los niveles de AF en esa población. Objetivo Investigar la prevalencia y los factores sociodemográficos asociados al gusto por la AF y a la preferencia por actividades en la recreación en adolescentes de ambos sexos. Métodos Estudio transversal, con 6.529 adolescentes (15-19 años), matriculados en la enseñanza media de las escuelas públicas del sur de Brasil. Se usó regresión logística binaria para analizar la asociación entre los factores sociodemográficos y las variables de interés, colectadas por medio de cuestionario estandarizado. Resultados Los adolescentes de sexo masculino relataron gusto (87,1%) y preferencia (44,4%) por AF más que las adolescentes de sexo femenino (gusto: 79,2%; preferencia: 29,5%). Entre los varones, el gusto por la AF fue asociado a la renta familiar (OR3-5 salarios= 1,53; OR≥6 salarios= 1,62) y, entre las adolescentes de sexo femenino, fue asociado a la edad (OR19 años= 0,28), ocupación (ORtrabajadoras= 1,45) y renta (OR3-5 salarios= 1,35). La preferencia fue asociada a la edad (OR19 años= 2,48) y a la renta familiar (OR≥6 salarios= 0,70) para los varones y, para las adolescentes de sexo femenino, al área de residencia (ORrural= 1,47) y ocupación (ORtrabajadoras= 1,31). Conclusiones Los adolescentes de sexo masculino (gusto: 87,1%; preferencia: 44,4%) tuvieron actitudes más positivas con relación a la AF que las adolescentes de sexo femenino (gusto: 79,2%; preferencia: 29,5%), y algunas variables sociodemográficas parecen estar más fuertemente asociadas a esas actitudes que a otras. El gusto fue asociado a la renta familiar para los varones y a la edad, ocupación y renta para las adolescentes de sexo femenino. La preferencia, a su vez, estuvo asociada a la edad y a la renta familiar para los varones, y el área de residencia y ocupación para las adolescentes de sexo femenino. Nivel de evidencia II, Estudios diagnósticos - Investigación de un examen para diagnóstico.

Resumo Este estudo analisou a validade e a confiabilidade de um instrumento com escalas de fatores associados ao tempo de tela em adolescentes. Dois estudos transversais incluíram escolares para análises de validade (n=1138, 51,5% meninos) e reprodutibilidade teste-reteste (n=194, 56,2% meninos) do instrumento. Fatores individuais (atitude, autoeficácia e expectativas), do ambiente social (comportamentos, regras, crenças e suporte familiar e suporte dos membros da escola) e físico (casa e no quarto) associados ao tempo de tela foram avaliados. Todas as escalas do instrumento atenderam os critérios estatísticos de validade da análise fatorial exploratória (p<0.001). A análise fatorial exploratória indicou cinco escalas unidimensionais e três bi-dimensionais (autoeficácia, expectativas e comportamento familiares), com cargas fatoriais de 0,56 a 0,88. Houve correlações significativas entre quase todas as escalas e o tempo de tela reportado (p<0,05). Oito das nove escalas apresentaram um valor de α de Cronbach superior a 0,70, e o CCI variou de 0,63 a 0,83. O instrumento apresentou escalas que se apresentaram com validade e confiabilidade aceitáveis, podendo ser utilizado na mensuração de fatores associados ao tempo de tela em escolares brasileiros.

Abstract This study analyzed the validity and reliability of an instrument with scales measuring factors associated with screen time in adolescents. Two cross-sectional studies included students for analyses of validity and internal consistency (n=1138, 51.5% boys) and test-retest reproducibility (n=194, 56.2% boys). Individual (attitude, self-efficacy and expectations), social (behaviors, rules, beliefs and family support and support of school members) and physical environmental (home and bedroom equipment) factors of screen time were evaluated. All the scales of the instrument met the statistical criteria of the validity of the exploratory factorial analysis (p<0.001). The exploratory factorial analysis indicated five one-dimensional and three two-factor scales (self-efficacy, expectations and familiar behavior), with factorial loads of 0.56 to 0.88. There were significant correlations between the scores of almost all the scales and the reported screen time (p<0.05). Eight of nine scales/subscales showed Cronbach’s α value being higher than 0.70, and ICC ranged from 0.63 to 0.83. In conclusion, the instrument presented scales with acceptable validity and reliability and can be used to measure factors associated with screen time in Brazilian students.

Resumo Este revisão atualiza dados de comportamento sedentário em crianças e adolescentes brasileiros para o Report Card Brasil 4.0. A busca foi realizada em oito bases de dados (PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS, SPORTDiscus, BIREME, Scielo, and Google Scholar) usando os seguintes critérios: artigos originais; amostras incluindo crianças e adolescentes; estudos observacionais que estimaram a prevalência de pelo menos um componente do CS. Nesta atualização foram incluídos 118 estudos (com publicação de 159 artigos), sendo 71 (104 artigos) revisados anteriormente no Report Card 3.0 e 47 estudos (55 artigos) encontrados na atualização de 2018 a 2019. O tempo de tela (34,7%) e de TV (28,2%) continuam sendo os componentes mais investigados, entretanto, dois estudos investigaram o uso de celular e houve aumento em outros comportamentos sedentários, como o tempo sentado (de 9% para 25,6%). Foram encontrados somente quatro estudos com pré-escolares, mas quatro deles cobriam quase todas as idades. O questionário foi o instrumento mais utilizado; no entanto, aumentou o número de estudos usando acelerômetros (de 2 para 8). O ponto de corte mais frequente foi 2 horas/dia (47,5%), mas o uso de outros medidas duplicou. Quase 70% dos estudos relatou que menos de 50% (variação geral: 9,4% a 97,7%) dos adolescentes atendem às recomendações (<2 horas / dia) de comportamento sedentário. A revisão atualizada mostra ainda poucos estudos com pré-escolares e crianças, com o uso de instrumentos validados, com o uso de acelerômetros, com padronização de pontos de corte, e prevalências muito próximas do observado na revisão anterior.

Abstract This review updated data on sedentary behavior in Brazilian children and adolescents for the Brazil’s Report Card 4.0. The searching was carried out in eight databases (PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS, SPORTDiscus, BIREME, Scielo, and Google Scholar), based on the the following criteria: original research; samples including Brazilian children and adolescents; to be a observational survey with the prevalence of at least one component of sedentary behavior. In this updated review were included 118 studies (corresponding to 159 papers), being 71 studies (104 papers) previously reviewed in the Report Card 3.0 and 47 studies (55 papers) found in update from 2018 to 2019. Screen time (34.7%) and TV viewing (28.2%) remains the most investigated components, however, two studies investigated cell phone use, and there was an increase in other types of sedentary behavior such as sitting time (from 9% to 25.6%). We found only four studies involving pre-scholars, but four of them covered almost all age groups. Self-reported questionnaire was the instrument more used; however, increased the studies using accelerometers (from 2 to 8 studies). The cut-off point more frequent was 2 hours/day (47.5%), but the use of other measures doubled. Almost 70% of the studies reported that less than 50% (general range: 9.4% to 97.7%) of individuals had < 2 hours/day of sedentary behavior. The updated review found few studies with prescholars and children; using validated instruments; using accelerometers, with standardization of cutoff points, and prevalences very close to what was observed in the previous review.